Caso Monte Everest
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Turma 1
Caso Monte Everest
Esse estudo de caso se refere à tragédia ocorrida na primavera de 1996, que levou 15 pessoas à morte durante uma escalada ao Monte Everest, montanha mais alto do mundo. Dentre as duas excursões detalhadas no caso houveram 5 mortes, entre elas a dos líderes de ambas as excursões.
A proliferação de promessas feitas por guias turísticos de que qualquer um, em bom estado físico e com condições de pagar caro pela experiência, poderia chegar ao topo do mundo, fez com que a subida ao Everest fosse "banalizada".
Além de uma tempestade inesperada que impossibilitou muitos alpinistas que estavam próximos ao cume de descer, as principais causas da tragédia foram erros humanos, de tomadas de decisões e liderança. Fischer e Hall (líderes das expedições) eram dois dos mais experientes alpinistas na montanha. Eram muito respeitados por suas habilidades e julgamento, mas não sabiam efetivamente como gerenciar uma equipe.
Há alguns aspectos da liderança que acabam por prejudicar a equipe como um todo, e que podem ser identificados nesse estudo de caso:
- o líder sente a pressão para alcançar a meta a qualquer custo, como se realmente não houvesse volta.
- ele sente que precisa demonstrar confiança e passa a acreditar que ao questioná-las, questionará sua própria competência.
- o líder sonha com um futuro idealizado e pensa que a conquista da meta irá resolver todos os problemas existentes
- tende a justificar a perseguição de metas baseado na conquista da própria meta, aceitando inclusive comportamentos antiéticos.
A partir da leitura do caso é possível tirar algumas conclusões:
-Mesmo os mais experientes líderes precisam de habilidades para lidar com suas equipes.
- Os líderes precisam estar atentos quando superestimam a busca de metas ou quando falta habilidade para alcançá-las.
- Equipes com autonomia aprendem mais rápido e podem responder melhor em situações de crise.
O fator psicológico foi