Caso microvlar
CASO MICROVLAR
(Escândalo que ficou conhecido como a pílula de farinha)
Caso: Entre 12 de janeiro e 21 de abril de 1998, a Schering testou uma nova embalagem, usando pílulas bobas, que mais tarde foram remetidas a outra empresa, para incineração. Supõe-se que uma quantidade de cartelas foi roubada e revendida a algumas farmácias, este número pode ter chegado a 600mil comprimidos. O laboratório não dispõe de prova de que furto, assim como não sabe quando aconteceu, ou quantas cartelas sumiram. Dos fatos: Gravidezes indesejadas, muitas colocando as mães em risco de vida. Das Indenizações: - 201 mães receberam à época R$ 8.000,00 para custear parto e enxoval dos bebes e continuaram brigando na justiça.
- Em fevereiro de 1999, a Schering foi condenada a pagar R$ 1 milhão, por danos morais e materiais, para indenizar pelo menos sete mulheres que engravidaram enquanto tomavam as pílulas. Essa foi à primeira ação proposta contra a Schering e a segunda derrota da empresa na justiça, que no ano anterior obteve determinação da 10ª. Vara da Fazenda para que colocasse a disposição da população uma equipe medica neutra, sem custo algum para as consumidoras, apta a fornecer informações sobre o ocorrido e acerca dos riscos da utilização de placebos, promovendo exames médicos e clínicos necessários.
Da pena: - A empresa também foi obrigada a veicular por um mês, em rádio, TV e jornais de grande repercussão, esclarecimentos de maneira acessível a qualquer faixa da população, sobre formas de identificar lotes e medicamentos irregulares, os riscos de sua utilização e o procedimento para contatar a equipe médica e os serviços disponibilizados, com telefone e endereço acessíveis gratuitamente. - Posteriormente, em março de 1999, o laboratório foi compelido judicialmente pelo juiz da 10ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, a fazer um Recall que é o ato de chamar a atenção dos consumidores para a existência de determinado