Caso Hepatite A
HEPATITES VIRAIS
CASO 1 A vigilância epidemiológica do Município de São Tiago foi notificada pela unidade básica de saúde, de que J.C.S., criança de 10 anos de idade, sexo masculino, estudante da rede pública, vinha apresentando, há três dias, febre, mal-estar e urina escura. Ao ser examinado pelo médico, este solicitou, exames laboratoriais inespecíficos (hemograma, exame de urina, aminotransferases e bilirrubinas) e marcadores sorológicos.
Caracterização do Município de Milagres:
População: 18.700 hab.
Zona urbana: 70%.
Zona rural: 30%.
Atividade econômica predominante: agropecuária e comércio.
Abastecimento d’água: sistema misto.
Saneamento básico: 60% com rede.
1)Por que foram solicitados marcadores sorológicos?
R: os marcadores sorológicos servem para o diagnostico especifico da Hepatite A, por meio da detecção de anticorpos anti- HAV da classe IgM.
2) Comente a solicitação dos exames.
R: com exceção dos marcadores sorológicos, os demais exames são inespecíficos para o diagnostico da Hepatite A detectando dano hepático mas sem especificar a cousa ou o tipo de vírus.
3) Com base nas informações trata-se de um caso suspeito de:
R: Hepatite A
4) O que a vigilância epidemiológica tem que fazer nessa situação?
R: imediatamente após a notificação de casos de Hepatites virais, deve-se iniciar a investigação epidemiológica para permitir que as medidas de controle possam ser adotadas em tempo oportuno. O instrumento de coleta de dados, a ficha de investigação epidemiológica( FIE) do SINAN, contem os elementos essenciais a serem coletados em uma investigação de rotina. Todos os campos dessa ficha devem ser criteriosamente preenchidos, mesmo quando a informação for negativa. Outros itens podem ser incluídos no campo “observações”, conforme as necessidades e peculiaridades de cada situação.
No dia seguinte, após a notificação, foi constatado, na visita domiciliar, que a residência do paciente