Caso Dos Exploradores De Caverna
No ano de 4299, cinco espeleológicos da companhia de Roger Whetmore adentraram uma caverna, no planalto central de Commonwealth, e após um deslizamento bloquear a única entrada/saída do local, viram-se soterrados em um ambiente escasso de qualquer tipo de alimento. Imediatamente uma equipe foi designada ao local. Entretanto, devido à instabilidade do solo, o resgate só teve êxito após 32 dias, com o agravante de que nas tentativas de resgate dez trabalhadores morreram em um desabamento de terra. Sem suprimentos e com a possibilidade de morrerem por inanição, no vigésimo dia conseguiram contato, através de um rádio transmissor, com a equipe do resgate. Foi então que a equipe médica, com relutância, esclareceu que as chances de sobrevivência seriam maiores se o grupo sacrificasse alguém para alimentarem-se com sua carne. A partir daí, não houve qualquer tipo de comunicação com o exterior. Foi ao efetivar o resgate, que a equipe descobriu que os exploradores haviam sacrificado Roger Whetmore. Esse caso fez com que os quatro sobreviventes fossem acusados do assassinato de Whetmore, o que trouxe um julgamento com defesas baseadas no estado de necessidade, na comoção popular, na simpatia dos réus, e no homicídio seguido de canibalismo que levam a condenação ou a possibilidade de absolvição. Nos depoimentos, os réus afirmaram que havia sido o próprio Whetmore quem propunha pelo sacrifício e que fosse feito um sorteio para decidir quem seria o sacrificado. Porém, na hora de tirar os dados que tinham disponíveis, o mesmo quis quebrar o acordo e não joga-lo, aceitando quando um de seus colegas sugeriu joga-los em seu lugar. Whetmore tentou contrariar o resultado, mas mesmo assim foi consumido pelos outros. O que ocasionou o julgamento e a condenação a morte, baseada na lei vigente “qualquer um, de própria vontade, retira a vida de outrem, deverá ser punido com a morte”