Caso dos exploradores de caverna
Lon L. Fuller traz ao leitor uma obra de ficção jurídica, baseados em fatos reias ás suas épocas. O livro traz uma discussão de fundo moral.
No fictício ano 4299 um grupo de cinco espeleológos, ficam presos ao fazerem uma escavação em que ocorre um desmoronamento. Com o não retorno a suas casas, seus familiares informaram o desaparecimento a Sociedade Espeleológica, que imediatamente enviou uma equipe de socorro para o local. O trabalho de resgate enfrentou diversas dificuldades, ocorrendo outros deslizamentos, que ocasionou a morte de dez trabalhadores que fazia parte do resgate.
No vigésimo dia de resgate, a equipe conseguiu fazer contato com os exploradores através de um rádio transmissor. Os exploradores perguntaram quanto tempo demorariam para eles saírem e a resposta foi dez dias. Após essa resposta, os exploradores fizeram a seguinte pergunta: se sobreviveriam mais de dez dias sem alimentação e se caso alimentasse de carne humana, teriam chances de sobreviver. A primeira o médico respondeu de forma negativa, a segunda o médico respondeu que provavelmente sim. Um dos presos Whetmore, perguntou se seria aconselhável que tirassem a sorte para definir quem seria sacrificado. Nenhuma das autoridades presente (religiosa, médica e política) aceitou participar da decisão.
Com a ausência da resposta a comunicação foi interrompida, e por meio de um jogo de dados decidiram quem seria sacrificado, para que a sobrevivência dos quatros fosse garantida. Antes do inicio do jogo Whetmore desistiu de participar e sugeriu que esperasse mais uma semana. Seus companheiros não aceitaram e continuaram como o lançamento dos dados. Whetmore foi o escolhido, foi morto e sua carne serviu de alimentos, para seus companheiros até o fim do resgate.
Após o resgate foram para os tribunais afim de serem julgados, primeiramente foram acusados e depois foram julgados por quatros juízes: Foster, Tatting, Keen e Handy.
Foster: Alegou que quando