caso de miguel
Que efeito esta nossa faceta produz sobre o grupo no qual convivemos? Sobre qual base lógica nos situamos para ceder a esses juízos e a estas aferições? É a lógica que nos torna capazes de organizar nossas idéias a ponto de enxergarmos com maior clareza determinadas situações. O sociólogo David William Carraher defende que para pensarmos criticamente é necessário sermos perspicazes, enxergarmos além das superfícies, questionarmos onde não há perguntas já formuladas e ver prismas que os outros não vêem.
Instruções: Formar cinco grupos e distribuir um relato para cada grupo. Eles terão dez minutos para avaliar o caso de Miguel. Nesse período, devem procurar avaliar o comportamento de Miguel, observado em diferentes momentos de um dia e descrito nos relatos a seguir:
RELATO N.º1 — a mãe de Miguel
Miguel levantou-se correndo, não quis tomar café e nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Só apanhou o maço de cigarros e a caixa de fósforos. Não quis colocar o cachecol que eu lhe dei. Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência a meus pedidos para se alimentar e abrigar-se direito. Ele continua sendo uma criança que precisa de atendimento, pois não reconhece o que é bom para si mesmo.
Após esse relato, como a equipe percebe Miguel?
RELATO N.º 2 — O garçom da boate
Ontem à noite ele chegou aqui acompanhado de uma morena, bem bonita por sinal, mas não deu a mínima bola para ela. Quando entrou uma loura de vestido colante, ele me chamou e queria saber quem era ela. Como eu não conhecia, ele não teve dúvidas: levantou-se e foi até a mesa falar com ela. Eu disfarcei, mas só pude ouvir que ele marcava um encontro, às 9 da manhã, bem