Caso Concreto 3
Caso 1 A política
Na conversa diária, usamos a palavra política de diversas formas que não se referem necessariamente a seu sentido fundamental. Por exemplo, sugerimos a alguém muito intransigente que "seja mais político" na sua maneira de agir, ou nos referimos à "política" da empresa, da escola, da Igreja, como formas de exercício e disputa do poder interno.
Há também um sentido pejorativo de política, atribuído pelas pessoas desencantadas, que, diante da corrupção e da violência, a associam à "politicagem", falsa política em que predominam os interesses particulares sobre os coletivos. Afinal, de que trata a política? (ARANHA, Maria Lúcia de A.; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando. Introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003. p. 214)
Diante da citação acima, responda as perguntas que seguem:
1 Podemos considerar a filosofia política como estudo da "politicagem"? Justifique.
RESPOSTA: Não. Tem-se filosofia política como estudo da reflexão positiva acerca de questões sociais ao bem comum, de interesse à sociedade de um modo geral, no que em nada corresponde ao termo “politicagem”, criado para representar os interesses individuais escusos em detrimento do social e coletivo.
2 - Com base na problematização do texto acima, pesquise e, após, apresente à turma uma definição filosófica para política?
RESPOSTA: O Conceito Filosófico de Política Em primeiro lugar, convém lembrar que as verdadeiras escolas filosóficas são totalmente apolíticas, evitando desta forma, as injustiças e malversações que ela, a política, costuma impor à sociedade como um todo. No sentido habitual, a política é uma atividade que consiste em governar um país ou nação, ou mesmo uma comunidade. Trata-se, portanto, de uma grande responsabilidade para aqueles que a exercem. Essa responsabilidade é bem difícil de assumir, pois nem todo mundo tem as mesmas idéias, nem os governados nem os governantes. Isto explica que a política sempre tenha sido