Caso clínico esteatose
1. Definir a faixa etária predisponente à doença:
Não há uma faixa etária predisponente a ocorrência de esteatose. Neste caso em particular também não há outra condição patológica que possa ser citada, afinal, o que houve foi uma queda e pancada na cabeça. 2. Predisposição quanto ao sexo do indivíduo:
Existe uma maior predisposição da ocorrência de esteatose no sexo feminino, possivelmente por conta do estrogênio. 3. Citar as causas mais comuns que levam o indivíduo a desenvolver a doença:
As causas mais comuns ao desenvolvimento de esteatose consistem em agentes tóxicos, hipóxia, alterações na dieta e distúrbios metabólicos de origem genética.
Agentes tóxicos, tais como o álcool (um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento de esteatose) e CCl4 atuam interferindo em diferentes vias do metabolismo lipídico no fígado. Alem disso, podem aumentar a síntese de triglicerídeos por conta do maior aporte de ácidos graxos provenientes da lipólise, reduzir a utilização de triglicerídeos devido a falta de fatores nitrogenados e ATP e gerar menor formação de lipoproteínas decorrente da deficiência na síntese de apoproteínas.
Os quadros de hipóxia contribuem para a redução de ATP. A redução deste, além de diminuir a utilização de triglicerídeos, contribui para o aumento na síntese de ácidos graxos a partir do excesso de acetil-CoA, que tem sua oxidação diminuída no ciclo de Krebs. Esses ácidos graxos unem-se a grandes quantidades de alfa-glicerofosfato (originado da glicólise) e formam triglicerídeos, que se acumulam.
Alterações na dieta podem levar a diminuição na síntese de apoproteínas, que levam a uma menor formação de lipoproteínas, logo, há acumulo de triglicerídeos no fígado também. Outro quadro que pode associar-se a alteração da dieta é a própria ingestão de alimentos gordurosos em quantidades elevadas.
O álcool, como já citado, um dos principais vilões no que diz respeito ao desenvolvimento de esteatose, atua