Caso Baldwin
Em nossa avaliação, a Baldwin não deve aceitar a proposta da Hi Valu, pois sa mesma expõe a empresa a muitos riscos, tanto no curto quanto no longo prazo. Apesar de se obter um grande retorno sobre o investimento, a Baldwin será obrigada a tomar empréstimos para realizar o pedido, o que vai gerar uma grande pressão no fluxo de caixa e no fim o retorno sobre o patrimônio leva a empresa a um nível médio na melhor das hipóteses. Outro problema é a grande ameaça de perder seus atuais clientes, o que pode prejudicar a previsão do retorno sobre o investimento na Hi Valu.
Além disso, a proposta da Hi Valu prevê um contrato de 3 anos iniciais, sendo que ela não garante o volume de bicicletas, ao fim do contrato a Baldwin se encontrará no ramo de atividade de baixo valor agregado e corre o risco de competir com empresas estrangeiras mais baratas, tornando-se incapaz de competir neste mercado, o que será fatal para a existência da Baldwin no futuro.
Por isso, optamos por reposicionar a Baldwin no mercado, investindo no desenvolvimento de novos tipos de bicicletas visando atender nichos específicos como mountain bike, BMX, aproveitando-se do crescimento destes mercados, mantendo sua atual linha de produtos.
Para atender este nicho a Baldwin deverá buscar o que há de mais moderno em tecnologia (quadros mais leves, câmbios que facilitem a troca de marcha, freios mais eficientes, pneus específicos, etc) a fim de se enquadrar entre as melhores do segmento.
Outra estratégia é apostar no público infantil, desenvolvendo produtos diferenciados para este público, utilizando bicicletas para meninos e meninas além de fazer uso de Royalts, criando assim produtos exclusivos para este mercado.
Criar uma linha de acessórios, vestuário, capacetes, óculos, equipamentos de proteção, etc, através de terceirizações, agregando o valor da marca Baldwin a estes produtos, criando um novo mercado no segmento de bicicletas.