CASO AMISTAD
BASQUES, Bárbara Graciano.1
MUNHOZ, Tailisse Mara.2
INTRODUÇÃO
Em 1839, africanos a bordo do navio negreiro espanhol La Amistad matam a maior parte da tripulação e obrigam os sobreviventes a leva-los de volta à África.
Enganados, desembarcam na costa leste dos Estados Unidos, onde, acusados de assassinatos, são presos, iniciando um longo e polêmico processo, num período onde as divergências internas do país entre o norte abolicionista e o sul escravista, caracterizavam o prenúncio da Guerra de Sucessão.
OBJETIVO
O Presidente Americano, Martin Van Buren , que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II, alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos.
Já o ex-presidente John Quincy Adams e o advogado Roger Baldwin, buscam pela liberdade dos 53 escravos.
MÉTODO
Os advogados dos escravos descobrem que a lista dos negros do grupo, apresentadas pelos empresários de Cuba como prova de que os negros eram escravos e de sua propriedade, era na verdade uma lista dos negros que haviam sido levados de Serra Leoa para Cuba por um navio português. Isso era importante, pois na época o tráfico de africanos já tinha sido abolido nos Estados Unidos e a legislação americana só reconhecia como escravos quem tivesse nascido escravo, isto é, filho de escravos. Se aqueles negros tivessem nascido livres na Serra Leoa (que era uma colônia britânica e a Grã-Bretanha já tinha abolido não só o tráfico como a própria escravidão em seus territórios em todos os continentes), e foram depois capturados e vendidos como escravos, eles eram homens livres pelas leis americanas. Os advogados dos negros, porém, não conseguem se comunicar com seus clientes, pois estes não falavam a mesma língua, então os advogados vão atrás de saber qual a língua utilizada pelos negros . Foi em uma viagem dos advogados