Casimiro Jos Marques De Abreu Nasceu Em Barra De S O Jo O
Seu pai era comerciante e queria que o filho seguisse a mesma carreira. Casimiro de Abreu partiu para Lisboa, a fim de estudar. Nesta mesma cidade, manteve contato com o meio intelectual e de volta ao Brasil começou a escrever para jornais.
Suas poesias são de linguagem simples, fácil, com temas já abordados por outros autores e rimas pobres. foi um poetabrasileiro da segunda geração do romantismo
Casimiro de Abreu faleceu vitimado pela tuberculose aos 21 anos de idade.
Casimiro de Abreu viveu quatro anos em Portugal, onde iniciou sua carreira literária e escreveu a maior parte de seus poemas. No dia 18 de janeiro de 1856, sua peça "Camões e o Jau", é encenada no Teatro D. Fernando, em Lisboa, onde é aplaudido pela imprensa portuguesa.
Casimiro José Marques de Abreu, não resiste a doença e morre com apenas 23 anos de idade, no dia 18 de outubro de 1860, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro.
Obras de Casimiro de Abreu
Fora da Pátria, prosa, 1855
Minha Mãe, poesia, 1855
Rosa Murcha, poesia, 1855
Saudades, poesia, 1856
Suspiros, poesia, 1856
Camões e o Jau, teatro, 1856
Meus Oito Anos, poesia, 1857
Longe do Lar, prosa, 1858
Treze Cantos, poesia, 1858
Folha Negra, poesia, 1858
Primaveras, poesias, 1859
POEMA
Da pátria formosa distante e saudoso,
Chorando e gemendo meus cantos de dor,
Eu guardo no peito a imagem querida
Do mais verdadeiro, do mais santo amor:
— Minha Mãe! —
Nas horas caladas das noites d’estio
Sentado sozinho co’a face na mão,
Eu choro e soluço por quem me chamava
— “Oh filho querido do meu coração!” —
— Minha Mãe! —
No berço, pendente dos ramos floridos,
Em que eu pequenino feliz dormitava:
Quem é que esse berço com todo o cuidado
Cantando cantigas alegre embalava?
— Minha Mãe! —
De noite, alta noite, quando eu já dormia
Sonhando esses sonhos dos anjos dos céus,
Quem é que meus lábios dormentes