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A BMW SE RETIRA DA FÁBRICA DA ROVER EM LONGBRIDGE
O nome Longbridge está associado por quase um século à produção britânica de automóveis. Essa enorme região fabril perto de Birmingham foi o cenário de muitos altos e baixos da história automobilística do Reino Unido. Além de ter sido o local de nascimento do esportivo Austin Healy, do lendário Mini e do prático Metro, esse local esteve ligado à inquietação e à militância sindical dos anos 70. Mais recentemente, a fábrica tinha virado quase que um sinônimo de decadência industrial e da maré baixa da indústria britânica de automóveis.
Era uma história de sucessos e fracassos, mas a fábrica parecia destinada a um futuro mais brilhante quando, em 1994, a BMW comprou Longbridge da Rover, fabricante britânica de automóveis. Apesar de a Rover estar sofrendo com a insuficiência de investimentos, a BMW viu na sua compra uma forma adequada de expandir sua linha de modelos para além do segmento de carros de luxo, pelo qual a alemã é conhecida, de modo a ingressar no segmento de carros de passeio, de tamanho médio, voltados para as famílias, que têm muito apelo no mercado de massa, principalmente no Reino Unido.
Durante os seus cinco primeiros anos de envolvimento na Grã-Bretanha, a BMW investiu mais de 2,5 bilhões de libras na Rover. Os resultados, no entanto, não foram muito promissores. Enquanto o desenvolvimento de novos modelos foi muito bem, levando ao lançamento, em 1999, do Rover 75, a produtividade nas velhas instalações de Longbridge nunca atingiram níveis competitivos: começando de um patamar de somente 50% das outras fábricas da BMW, mesmo depois de quatro anos de vultosos investimentos, a produtividade continuava se arrastando a 30% abaixo dos níveis alemães. De fato, em 1998, os trabalhadores de Longbridge estavam produzindo praticamente o mesmo volume de carros do que os da Skoda, na República Tcheca, mas somente um terço do que a Nissan produzia na sua fábrica britânica de