Case Study House
Após a 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos presenciam um imenso crescimento econômico, chamado de “século americano”. Com sua economia intacta e ascendência cultural e política, os Estados Unidos eram os maiores produtores e exportadores do mundo. A política do país era de “internacionalismo”, para que assim o mundo todo compartilhasse sua visão, seus produtos e sua modernidade e progresso, tinham como ideal o “crescimento e prosperidade sem fim”, sempre visando a máxima obtenção de lucros. Esse período, entre as décadas de 40 e 60, causou visíveis mudanças na política externa americana. (BAYEUX, 1991).
Com isso, pela forte demanda surgida com o retorno de veteranos de guerra e formação de novas famílias, além de incentivo governamental e entusiasmo dos arquitetos da época, houve uma grande busca pela construção de novas casas e, o movimento moderno encontrou no continente americano um lugar perfeito para consolidar-se e desenvolver novas ideias e tecnologias.
A principal camada social responsável pelo interesse na construção modernista de casas unifamiliares foi a classe média em ascensão. Queriam obter maior status social, imitando a elite “glamourizada” pelo cinema de Hollywood, o que foi possível pelo fato do país se encontrar em um momento econômico favorável após a guerra. Estabelecer-se nos subúrbios então se tornou o novo ideal familiar para este grupo. (BAYEUX, 1991).
Já no Brasil, é possível perceber a grande influência americana na modernização do país, pois as famílias brasileiras tinham uma necessidade de também se adequar aos padrões das famílias modernas americanas. Isso ocorreu por influência da imprensa, principalmente nas camadas populares, a qual via o norte americano apenas por filmes, e os reconheciam como pessoas ricas e poderosas. Além disso, a