case hstern
H. Stern
Entre as estrelas mundiais do mercado de jóias, uma brilha verde e amarelo. Na mesma constelação da francesa Cartier, da italiana Bulgari e da americana Tiffany está a brasileira H.Stern. Nascida pelas mãos do alemão Hans Stern, a joalheira é responsável por estabelecer uma nova escola de design de jóias e por ter revolucionado o mercado mundial de pedras preciosas. Com seis décadas de existência, menos da metade das concorrentes, a marca é cravejada das melhores estratégias de marketing.
A empresa praticamente reinventou o seu segmento inserindo novas pedras à elite internacional. Tudo começou quando o imigrante Stern, aos 23 anos, trabalhava em uma empresa de importação e exportação de minerais. Numa viagem para Minas Gerais, ele conheceu as pedras brasileiras e, fascinado, as trouxe para a então capital e vendeu para os estrangeiros. Dali em diante, todos passaram a conhecer as água-marinhas, turmalinas, ametistas e citrinos. Em seguida, o jovem empreendedor abriu a H.Stern num sobrado na Rua Gonçalves Dias, em frente à tradicional
Confeitaria Colombo. Logo, a primeira loja foi erguida no porto carioca.
Estar a onde atracavam os navios vindo da Europa e dos Estados Unidos cheio de turistas foi estratégico. Hans queria mostrar as preciosidades para os estrangeiros. “A primeira grande estratégia de marketing de sucesso de Hans Stern foi se fazer presente onde o seu público estava”, comenta
Christian Hallot, embaixador da marca no Brasil em entrevista ao Mundo do Marketing. Não demorou muito e a H.Stern já atracava em outros portos.
Novo mercado
Com o sucesso internacional, o visionário Hans - que só começou a enxergar aos 2 anos - criou o
Certificado de Garantia Internacional para atestar o valor de suas jóias e que autorizava a troca do produto durante um ano, o que possibilitava a quem não se afeiçoasse ao presente recebido a possibilidade de trocar por outro. Com a aposta de Stern para além das esmeraldas, rubis, safiras e