Case 4
Em uma reunião de Diretoria, o Diretor Industrial da MESARISA, Sr. Raimundo Oliveira Filho, mostrou-se indignado com as péssimas condições de vida de boa parte do operariado da empresa, principalmente os horistas não-qualificados que formavam o maior contingente da mão-de-obra direta da fábrica. O Sr. Raimundo salientava preocupar-se profundamente com os hábitos de alimentação, de vestuário, de saúde e ainda mais com o baixo nível de instrução daquele pessoal. Como esses são os principais aspectos que definem a qualidade de vida das pessoas, sua conclusão pareceu bastante simples: os operários da empresa levam um padrão de vida bastante precário. A partir de sua argumentação, iniciou-se forte discussão a respeito, quando o Diretor Presidente, Sr. Raimundo Correia solicitou a presença do Diretor de RH, sr.
Alberto Oliveira.
Após ouvir rapidamente a problema focalizado pela Diretoria, Alberto procurou mostrar o que poderia ser a filosofia de benefícios sociais da MESARISA., fundamentada sobre as necessidades individuais dos operários. Em primeiro lugar – em uma ordem cronológica de sequência – viriam as necessidades fisiológicas, as necessidades de alimentação, de moradia, de repouso e lazer. A empresa poderia ajudar, em parte os seus operários na satisfação de algumas dessas necessidades. Em segundo lugar, viriam as necessidades de segurança
(física e psicológica): proteção contra doenças e acidentes, de proteção contra adversidades
(desemprego, desamparo, incapacidade pessoal ou invalidez, velhice). Sr. Alberto salientou que essas 2 necessidades – as fisiológicas e as de segurança – são as necessidades cruciais para s empregados de baixo nível, isto é, os operários não qualificados. Em terceiro lugar viriam as necessidades sociais: a necessidade de prestígio, de status, de reconhecimento, de consideração e de respeito. As necessidades sociais são mais gritantes entre os operários especializados, entre os mensalistas e o pessoal de supervisão