Casca De Lim O Dentro Da Refer Ncia De Conrantes

2.4.1 Corantes

Entre os aditivos alimentares existem um grupo numeroso de corantes. De acordo com evidências arqueológicas, cerca de 5000 a.C, os antigos egípcios usavam hena, carmim e outros corantes na pele e nos cabelos. Os corantes começaram a ser usados no Egito, China e Índia cerca de 1500 a.C (GIRI, 1991 apud ANTUNES, 2000).

A aparência de um alimento é muito importante para sua aceitação, a conhecida frase “comer com os olhos” é demasiadamente significativa (BURRUFALDI, 1998).

A cor influencia significativamente no julgamento do produto, mais do que qualquer outro fator. Atua como forte indicador de qualidade, portanto, um produto de aparência atrativa tem uma grande importância para a indústria de alimentos (ARAÚJO, 1999).

De acordo com Simão (1985), peritos da área de nutrição não consideram necessário o uso de corantes em alimentos, contudo os representantes do comitê da FAO/WHO, em sua reunião de 1956, concordaram que o uso dos corantes pode ser justificado em alguns casos, porém, desde que sejam usados os corantes avaliados adequadamente pela experimentação em animais e que foram autorizados (ANTUNES, 2000).

Existem várias classes para os corantes, corante orgânico natural, são obtidos através de vegetais e eventualmente de animais. Esses corantes tem sua utilização liberada, sem limitação de quantidade, mas, deve ser registrada sua presença no rótulo por meio do código C.I. Já os corantes orgânicos sintéticos são obtidos pela síntese, usando processos tecnológicos, essa substância receberá o código C.II. Os corantes orgânicos sintéticos idênticos aos naturais têm sua estrutura química semelhante ao princípio ativo isolado do corante orgânico natural, receberá o código C.III. Os corantes artificiais não são permitidos em todos os produtos, além disso, existem quantidades predeterminadas pela legislação, na maioria das vezes essa quantidade não passa de 0,01%. Existem também os carotenoides que possuem uma coloração que vai do amarelo ao