Cartilha cotas raciais.por que sim?
2502 palavras
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Universidade do Estado do Pará Centro de Ciências Sociais e Educação Curso de Pedagogia [pic] Disciplina : História da Amazônia Docente: Venize Rodrigues Turma: 4PG1VLÍLIAN KARLA PINTO DOS SANTOS
FICHAMENTO DA CARTILHA : COTAS RACIAIS, POR QUE SIM ?
Belém 2012
Cotas raciais : por que sim? / uma publicação do Ibase. – 3.ed. – Rio de Janeiro : Ibase, 2008.
Afinal, o que é raça?
Há alguns anos, descobriu-se que a diferença genética entre os mais diferentes grupos étnicos do mundo é muito pequena, o que derruba o mito da existência de diferentes raças humanas.
Quando as pessoas que defendem as cotas raciais falam de “raça”, estão dando um sentido político e social ao termo. Ou seja, referem-se às pessoas que, por considerarem importante para suas identidades a presença de componentes de matriz africana, se auto declaram ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como “pretas” ou “pardas”.
A desigualdade e a discriminação raciais precisam ser corrigidas também com políticas públicas, e não só com a idéia de que somos um “paraíso racial”. Por isso, a política de cotas tem adotado o critério da auto classificação em um contexto de construção da identidade negra . Para entender a adoção de cotas raciais, é importante relembrar como o conceito de raça foi construído e utilizado ao longo do tempo. Se em um país os hábitos alimentares, as crenças religiosas e os saberes eram diferentes daqueles adotados pelos povos europeus, essa sociedade era considerada atrasada.
Assim, surgiram “pré-conceitos”: idéias sem fundamentos, geralmente negativas, sobre pessoas ou grupos de pessoas pelo simples fato de elas possuírem uma determinada característica, como a cor da pele, por exemplo. Em outras palavras: o preconceito tal qual é entendido hoje.
No entanto, no Brasil, onde predomina