CARTA PARA UMA AMIGA
Profissional :
Coaching e Gestão Estratégica
Empresas familiares são aquelas geridas por membros da mesma família e que envolva, pelo menos, duas gerações. Apesar dos inúmeros benefícios, como confiabilidade e simplicidade dos processos, estas organizações tendem a sofrer com o conflito entre as relações afetivas que, por vezes, comprometem os resultados da empresa.
Ter a realização da construção de uma empresa e do mantenimento desta no mercado é o sonho de qualquer empreendedor inteligente. Por isso, quando este fato é concretizado, é comum o fundador da empresa passe a ter um apego exasperado pelo negócio. Conhecer todos os processos e stakeholders,tomar decisões, desde a compra de papelaria da empresa ou cuidar da limpeza, até a venda de um grande negócio, são, geralmente, atividades comuns e conflitantes do fundador, que assume o papel de administrador geral. Como dono e fundador, geralmente, a pessoa que ocupa esta posição tende a sentir-se acima de qualquer regra e/ou formalização. A palavra dele basta! Desta forma a empresa corre sério risco de comprometer os resultados e de se perpetuar esta forma de gerenciar o negócio.
Por isso, antes de distribuir as atividades gerenciais da empresa, é preciso definir e o formalizar as diretrizes da empresa. Usar a estrutura MISSÃO, VISÃO E VALORES é um bom começo. Desta forma, ficará claro para todos, funcionários e gestores, o modelo da organização e este alinhamento mostrará o caminho a seguir. Kellog School of Management apontam que, em 65% das empresas que encerram suas atividades ou são vendidas, a causa do desaparecimento são os conflitos familiares não resolvidos.
Questões:
Dificuldades na separação entre o que é intuitivo/emocional e racional, tendendo mais para o primeiro;
Comando único e centralizado, permitindo reações rápidas em situações de emergência;
A postura de autoritarismo e austeridade do fundador, seja na forma de investir, seja