CARTA DE UMA ORIEENTADORA

O livro “Carta de uma orientadora: o primeiro projeto de pesquisa” descreve o primeiro contato de uma orientadora com sua possível orientanda. A autora escreve em alguns capítulos o que entende ser uma pesquisa e quais os pontos que devem ser observados com cuidado por quem quer fazer um trabalho de qualidade, além de demostrar claramente sua forma de orientar.
Ao falar sobre o primeiro encontro e os momentos que o antecedem, a autora fornece dicas interessantes de como pensar o “problema de pesquisa” e, sobre esse tema, por onde não se quer ou não se deve ir. Ela sugere fórmulas simples que podem auxiliar a orientanda na organização das ideias e no encontro com o que realmente deseja pesquisar.
No capítulo “O encontro com o tempo” a autora mostra a importância da organização do tempo para que se tenha um bom ritmo criativo, para o estabelecimento das tarefas principais na pesquisa – bibliográfica e de campo – e também para delimitar o tempo que se gastará com leitura, escrita e revisão.
Uma parte interessante da carta, diz respeito aos quatro estilos de leitora identificados pela autora: a burocrata, a atriz, a desnorteada e a criadora. Os leitores do livro acabam por se encaixar nas descrições de tipo e melhor que isso, perceber com maior clareza o que desejam ou não fazer no seu trabalho, na sua pesquisa, na sua obra. Isso ajuda a reforçar os comportamentos desejáveis e a extinguir aqueles que não poderão favorecer o processo de pesquisa.
É um texto de fácil leitura que nos leva a reflexões importantes e necessárias nesse início de curso. Coloca-nos diante da responsabilidade que se deve ter para a verdadeira criação acadêmica.

Lenice Maria Oliveira de Carvalho aluna do Mestrado em Gerontologia da UCB