Carta argumentativa
No texto de Platão os personagens estavam presos numa caverna, imóveis, privados do mundo que os cercava, apenas sussurros e sombras em relance chegavam a eles, certo dia um deles escapou daquele lugar, e chegou ao mundo fora da escuridão da caverna, levou um choque ao se defrontar com a realidade, com a luminosidade do Sol, mas com o tempo se adaptou, e por compaixão para com seus antigos companheiros resolveu voltar a caverna para contar-lhes que existia outro mundo fora daquele antro de escuridão. Porém lá chegando não deram ouvidos a ele, e ainda o chamaram de louco, pois os habitantes da caverna estavam tão enraizados aquele lugar, que não admitiam a existência de um mundo exterior. Já no filme a mente dos seres humanos está aprisionada num programa denominado Matrix, programa este que simula uma realidade humana quase perfeita, enquanto a energia provinda dos impulsos elétricos de seus corpos era sugada por maquinas que dominavam o mundo real, um mundo pós-apocaliptico, o deserto do real. Tanto no texto o mito da caverna quanto no filme Matrix, o enredo nos apresenta personagens presos num mundo que consideram real e verdadeiro, mas na verdade estão vivendo num mundo não condizente com a realidade, estão vivendo num simulação. A questão pertinente é relativa à noção da realidade que nos é imposta pelos outros, pelo mundo, pelas idéias aceitas como verdadeiras a respeito do mundo em que o ser vive. Cabe ao indivíduo aceitar ou não(questionar) estas imposições e criar seus próprios