Carta argumentativa a favor da demarcação de terras Indígenas
Exelentíssimo Senhor ministro da Justiça José Eduardo Cardozzo
Nós,________________,obtivemos conhecimento da indisponibilidade para a demarcação de terras indígenas Guarani-Mbya na cidade de São Paulo,terras estas reinvindicadas mas não homologadas pelo vosso ministério da Justiça.
A adequação dos indígenas a sociedade moderna com uso de tecnologias e consumo de produtos do mercado,não pode ser ultilizada como fundamento para a posição contrária do Governo a essa demarcação de terras. Este argumento se baseia em uma visão antiquada em relação ao modo de vida indígena,estes sendo selvagens,com pinturas e penas pelo corpo, e com instrumentos de caça a mão,ignorando sua diversidade cultural. O relevante,é que o uso dessa tecnologia e bens de consumo,não os tornarão menos indígenas,abandonando sua cultura,suas crenças, seus costumes e sua identidade,e não tendo direito a suas terras inalienáveis. Seguindo por este raciocínio,até onde o Senhor Exelentíssimo seria brasileiro com o uso de produtos importados e tecnologias internacionais? O fato de dizer que os ingígenas que usam celulares não são indígenas,está,de fato,querendo negar direitos.
Alguns aspectos do passado são vistos na sociedade atual,como ações de retirada de comunidades indígenas de suas próprias terras,alegando superioridade sobre estes que são considerados bárbaros e obrigando-os a se deslocarem em busca de novos espaços para moradia. Este é um exemplo da época colonial do Brasil que reflete ações indênticas no presente. O espaço de terras indígenas atualmente é reduzido em comparação a350 mil povos indígenas distribuídos pelo território brasileiro, e estima-se que cerca de 1% dos latinfundiários e fazendeiros detenham um total de 46% de terras brasileiras em forma de propriedades privadas com documentações de posse,papéis que certitficam estas terras como particulares,conhecidas pelo governo brasileiro,podendo ser questionáveis pela lei de