Carta ao Futuro

Reguengos de Monsaraz, 26 de outubro de 2013

Olá meu amigo do futuro!
Espero que quando estiveres a ler esta carta o mundo esteja melhor, pois a sociedade de hoje em dia esta perdida. Cada dia que passa as pessoas ficam mais egoístas, só olham para o seu umbigo. Estamos a viver num mundo corrupto. Cada um “salta” por onde pode, para subir na vida e faz qualquer coisa para alcançar os seus objetivos, ou seja, o grande problema é o dinheiro. Todos querem ser ricos e para tal fazem o que for preciso: mentem, roubam, etc. Como se costuma dizer: “Não se olha a meios para atingir fins.” Poucos são os que trabalham e fazem por ter uma vida honesta.
A violência, as guerras, os crimes, o desemprego, as diferenças sociais, o racismo, o tráfico de drogas e armas, as secas, o aquecimento global são os grandes problemas da atualidade. E todos estes problemas se relacionam com o dinheiro. Bem sei que hoje fala-se por todo o lado (no nosso país, na Europa e quase todo o mundo) em crise, de facto os momentos que enfrentamos obriga as pessoas a deixarem as suas origens e partirem para outros países na tentativa de encontrarem um emprego, onde é que isto já se viu?! Porque razão não há condições de sobrevivência para todos no respetivo país?
Não sei o que me faz acreditar que o mundo vai melhorar, penso que algum dia o Homem tem que se consciencializar que é preciso mudar a sua forma de estar e agir no mundo.
A formação de cada pessoa, cada indivíduo é fundamental para promover a mudança. Uma sociedade justa e harmoniosa só pode ser alcançada com um povo instruído e consciente, formado com base nos valores essenciais ao desenvolvimento humano, como o conhecimento, o respeito, a sustentabilidade e a coletividade. Quando uma sociedade atinge esse nível de organização; quando os cidadãos conscientes são maioria, os maus elementos automaticamente são eliminados ou excluídos. E por isso, conto que as armas desapareçam, pois, não fazem falta. Contrariamente ao que hoje se