Carste em formações ferriféras

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A maioria das cavernas observadas em formações ferríferas desenvolve-se na canga que forma o teto e serve de capa protetora permitindo ampla dissolução sem que haja erosão significativa. Em Itabirito e Xisto ocorrem as cavernas de dissolução no qual apresentam vários compartimentos com extensões superiores a 100 metros. O itabirito forma as paredes e o piso rochoso das cavernas de dissolução, com isso este torna-se poroso e friável devido a dissolução do dolomito, quartzo e hematita. Contudo sua estrutura não se desintegra, fator que pode ser pelo fato da formação de um cimento secundário, goethita seja formado mais rapidamente no itabirito dolomítico do que no itabirito silicoso. A forma e dimensão das cavernas de dissolução em formações ferríferas provavelmente são controladas pelo teor de minerais solúveis e pela disposição do acamamento do itabirito. A presença dos maiores volumes de material da caverna determinam, inicialmente a localização da caverna. O maior comprimento das cavernas de dissolução ocorre de acordo com mergulho do acamamento, suas entradas são pequenas aberturas verticais onde canga desmoronou e possuem paredes e piso lisos, estando praticamente ausente o material detrítico. Os salões são arredondados e os condutos similares aos encontrados em cavernas calcárias. Podem existir depressões no piso com água durante boa parte ano, chegando a formar pequenos lagos. As cavernas de erosão apresentam um único compartimento e em geral não possuem dimensões superiores a 15 metros e ocorrem abaixo de mantos de canga que suportam bordas de vales. O material friável como filitos, xistos ou material detrítco sob o manto de canga inconsolidada se inicia logo que a drenagem rompe a camada de canga, formando um vale de encostas íngremes. Porém quando a encosta do vale é acentuada, a rocha intemperizada e o material detrítico não cimentado são rolados encosta abaixo, ocorre à criação de pequenas cavidades que podem ser alargadas com ação abrasiva

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