caros amigos
A saúde é uma das maiores preocupações dos brasileiros, sendo um desafio para os gestores de saúde federais, estaduais e municipais.
O SUS(Sistema Único de Saúde) está implantado há 24 anos, e um dos principais desafios dele é seguir garantindo, com os recursos públicos, acesso de toda população à saúde. Entretanto, alguns números nos assustam. Os gastos do governo federal com saúde estão praticamente estagnados desde 1980, fazendo com que os estados e municípios adquiram novas responsabilidades e elevem sua participação financeira.
A desativação de leitos, as enormes filas para atendimento, e muitas vezes atendidos em corredores, a demora para conseguir marcar exames e procedimentos são reclamações frequentes. Em algumas cidades, normalmente pequenas, sofrem com a falta de médicos, que usam o argumento de não ter infraestrutura para trabalhar e salários baixos. Em 428 municípios não tem um médico sequer.
Uma mulher que faz uma mamografia e é detectado um nódulo, muitas vezes demora meses – que poderiam salvar sua vida- para poder fazer uma biópsia, e caso precise, de uma cirurgia. Isso acontece por má administração, burocracia e fraudes. Muitas empresas filiadas, ONG’s e outras entidades conseguem desviar o dinheiro que é extremamente necessário à população.
SUS
Apesar dos vários problemas comentados, a maior parte da população aprova o SUS. 48% dos pacientes consideraram o serviço ótimo ou bom e para 22% foi ruim ou péssimo.
O atendimento do SUS abrange somente metade da população, apesar de 75% dos brasileiros não terem plano de saúde. Provavelmente esses 22% que desaprovaram o atendimento, são essa metade da população que não tem acesso fácil à saúde.
A necessidade de aumentar as verbas é aparente, mas para Herval Pina Ribeiro, médico e doutor em Saúde Pública e docente do departamento de medicina preventiva da Universidade de São Paulo, se fosse maior ela iria para onde costuma ir: o bolso de quem faz da medicina negócio. Ele também