carnaval
Durante o período que vai do fim do século XIX até 1950 ocorreu a chamada época de ouro do carnaval brasileiro, quando foram popularizados os blocos carnavalescos em diversas cidades brasileiras. O surgimento das marchinhas de carnaval em 1889 também foram determinantes para sua popularização, muito antes do samba que só surgiria em 1917. Foi só em 12 de agosto de 1928 que foi criada a escola de samba, conhecida então como “Deixa-Falar”, atual Estácio de Sá. A partir dessa ideia que começaram a surgir inúmeras escolas no Rio de Janeiro e em São Paulo. As formas de comemoração apresentam particularidades nos diferentes estados, sendo que enquanto essas manifestações culturais no Rio e em São Paulo evoluíram para as escolas de samba, no nordeste as formas tradicionais de comemoração continuaram imperando, como o frevo e os bonecos gigantes em Pernambuco e os grandes blocos carnavalescos na Bahia.
Atualidade
Hoje em dia é uma festa muito mais vista do que literalmente brincada e “pulada” como era antigamente. Contabiliza-se que menos de 10% da população comemore efetivamente o carnaval, ainda que muitos assistam os desfiles das escolas de samba televisionados. É muito mais uma festa para ser vendida para turistas que pagam para ter uma vivência diferenciada de um feriado considerado exótico e libertino, seja nos sambódromos ou nos blocos de rua da Bahia, destinos mais comuns de quem vem ao Brasil conhecer o carnaval. Juntamente com o turismo a indústria carnavalesca movimenta anualmente um grande volume de dinheiro e gera empregos temporários para milhares de pessoas. Sendo assim, o carnaval é uma importante fonte de renda para o país. Entre os ultramodernos carros alegóricos e o tradicional carnaval de rua que está em tantos interiores é um dos símbolos mais importantes para a cultura brasileira.