Carmezim
Tais fatores fazem com que essas variações adquiram classificações distintas, denominadas diatópicas, diastráticas e diafásicas, cada qual apresentando características que lhe são próprias. Assim, no sentido de estabelecer familiaridade com todos os aspectos que as norteiam, conheça-as, portanto:
Variações diatópicas
Classificam-se em virtude das diferenças entre as regiões no que tange ao modo de falar, sendo que tais diferenças podem se dar tanto em relação à semântica (relativa ao significado que as palavra apresentam), quanto à sintaxe.
No que se refere ao vocabulário, um bom exemplo é a palavra “mexerica”, que em algumas regiões é conhecida como “bergamota” e em outras como “tangerina”.
No que tange ao aspecto da sintaxe, notamos que é grande a recorrência de alguns termos sintáticos, como, por exemplo: “vou não”, em vez de “não vou”, “é não”, em vez de “não é”, entre outros casos.
Variações diastráticas
Consideram-se variações diastráticas aquelas variações que se referem aos grupos sociais, cujos fatores, relacionados à faixa etária, profissão, estrato social, entre outros, imperam de forma preponderante. Como exemplo podemos citar a linguagem dos grupos de rap, dos surfistas, a linguagem da classe médica, e até mesmo a linguagem dos mais velhos e das crianças.
Variações diafásicas
Tais variações estão relacionadas ao contexto comunicativo de forma geral, ou seja, a situação exigirá o uso de um modo de falar distinto. Como exemplo disso citamos um bate-papo informal e um discurso proferido em um evento solene, por exemplo. Outro exemplo é a redação de um texto escrito e uma conversa proferida no dia a