Carlota joaquina
O longa dirigido por Carla Camurati e tendo como elenco grandes nomes da televisão e cinema brasileiro: Marieta Severo que se esforçou para trazer para sua personagem Carlota Joaquina um pouco de humanidade que no filme é apresentado de uma forma grotesca; Marco Nanini como D. João que ao decorrer do longa o homem bobo e amedrontado pelas obrigações que deverá assumir, para um homem que aprende a manejar as estruturas do poder e em muitos momentos demonstra sagacidade para lidar com situações políticas difíceis e calmas.
O Filme se desenvolve pela imaginação de uma menina escocesa Yolanda que possui a mesma idade de Carlota quando se casou com D. João, justificando o fato do filme ser carregado de sátira e apresentar cenas escuras quando apresenta Portugal e sua atmosfera depressiva, móbita e costumes grotescos diferente da sofisticada , colorida e feliz corte espanhola.
O filme Carlota Joaquina- A Princesa do Brasil marcou o retorno da produção do cinema brasileiro, já que no governo Collor os gastos do cinema nacional foram cortados para conter a inflação, logo o tom crítico que o filme possui é de certa forma de ressentimento relação ao poder não é por acaso. E o longa ainda foi sucesso de bilheteria.
Cena 2
A Igreja manipula Dona Maria I depois da morte de seu marido.
Após a morte de seu marido D. Pedro III, o clero aproveitando sua fragilidade como viúva e sua grande devoção à igreja Católica começam a ganhar dinheiro da coroa por meio da manipulação.
E nos dias de hoje podemos observar essa mercantilização da fé como na igreja protestante Universal, por exemplo, cujo bispo e mais nove pessoas foram denunciadas pela justiça de São Paulo por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, obtido pela doação de fiéis. Que eram depositados em paraísos fiscais no exterior, que voltava para o Brasil como investimento em empresas.
Como na