Carlos Magno
Carlos Magno, neto de Carlos Martel, filho de Pepino, o Breve e de Berta de Laon , assumiu o trono em 768 e por suas realizações, é considerado o mais importante rei dos francos. Destacou-se por conquistas militares e pela organização administrativa implantada nos territórios sob seu domínio. Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha. Nas regiões conquistadas, eram construídas fortalezas e igrejas em volta das quais se organizaram vilas que, posteriormente, passaram a ser ligadas por estradas. Sendo cristão, Carlos Magno obrigava os povos conquistados a converterem-se ao cristianismo. Para as conquistas militares, Carlos Magno organizou um exército forte, do qual faziam parte, além de seus soldados, os grandes proprietários de terras acompanhados de certo número de camponeses equipados para a guerra.
O governo de Carlos Magno não tinha uma sede fixa. Com sua corte, que se constituía basicamente de familiares, amigos, membros do clero e funcionários administrativos, viajavam de um lugar para outro. As decisões políticas mais importantes, em geral, eram tomadas no palácio de Aix-la-Chapelle, no noroeste da atual França. Para facilitar a administração do vasto território, Carlos Magno criou um sistema bem eficiente. As regiões foram divididas em condados (administradas pelos condes). Para fiscalizar a atuação dos condes, foi criado o cargo de missi dominici. Estes funcionários eram os enviados do imperador para fiscalizar os territórios. Ou seja, eles deveriam verificar e avisar ao imperador sobre a cobrança dos impostos, aplicação das leis e etc.
Carlos Magno tinha pouca instrução. Com idade avançada, aprendeu a ler e a escrever em latim. Valorizou o ensino, promovendo obras para a sua difusão em todo o império. Queria funcionários instruídos para ler os