Carlos drumond de andrade
Natural de Itabira, Minas Gerais, Carlos Drummond de Andrade nasceu em 1902. Formou-se em Farmácia em Belo Horizonte. Retornou a Itabira, onde foi professor de Geografia e Português. De novo em Belo Horizonte, segue a carreira de jornalista e trabalha como funcionário público. Foi oficial de gabinete do Ministério da educação, chefiou a secção da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Fez parte do grupo de modernistas de A Revista. A obra poética de Carlos Drummond de Andrade acompanha a evolução dos acontecimentos, registrando todas as coisas que o rodeiam e que existem na realidade do dia-a-dia. São poesias que refletem os problemas do mundo, do ser humano brasileiro e universal diante dos regimes totalitários, da Segunda Guerra, da Guerra Fria. Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal.
Em suas primeiras obras mostrou o impasse entre o artista e o mundo. A partir de A Rosa do Povo (1945), escreveu uma poesia engajada politicamente. Foi também cronista, um dos mais importantes poetas contemporâneos brasileiro, traduzido em vários idiomas. O poeta analisou o homem moderno e seus sentimentos com sensibilidade e muitas vezes com ironia. Percebe as injustiças do mundo (guerras, violência) e a transforma na matéria de sua poesia. Dentre suas obras poéticas mais importantes destacam-se: Alguma Poesia (1930); Brejo das Almas (1934); Sentimentos do Mundo (1940); Confissões de Minas (1944); A Rosa do Povo (1945); O Gerente (1945); Poesia Até Agora (1948); Claro Enigma (1951); A Vida Passada a Limpo (1959); Lição de Coisas (1962); A Paixão Medida (1980); Amar se Aprende Amando (1985); O Observador no Escritório (1985); Tempo