Carla Pereira 21580909 2 D

Universidade Lusíada do Porto
Desenho de comunicação
O desenho dos grandes Arquitectos
Carla Pereira

O desenho dos grandes Arquitectos
“Não somos nós que falamos uma linguagem, é ela que fala por nós”. Zevi (1981)

Louis Isadore Kahn nasceu a 1901 na ilha báltica de Osel, EUA e faleceu a 1974. Kahn era arquitecto, educador e filósofo.
A família de Louis Isadore Kahn emigrou para a Filadélfia,
Pensilvânia, em 1905, onde Louis viveu o resto da sua vida. Treinado pela
École des Beaux Arts da Pensilvânia, desenvolveu uma linguagem original teórica e formal da arquitectura moderna revigorada. As suas obras mais conhecidas estão localizadas nos Estados Unidos, Índia, Bangladesh e foram produzidas nas duas últimas décadas da sua vida. Estas revelam uma integração da estrutura, uma reverência de materiais e de luz, uma devoção à geometria arquetípica e um profundo interesse pelos valores humanistas.
Foi um dos arquitectos mais importante do século XX.
A influência da catedral do século XIII Albi (Fig.2) no arquitecto
Fig.2
americano Louis é clara. Denota-se a evidente análise de pensamento através do desenho realizado a caneta. Este foi realizado quando o mesmo visitou Albi em 1959. Albi teve um efeito importante em muitas das suas obras subsequentes, particularmente os edifícios religiosos. O que só mostra a relevância que este tipo de desenhos têm quando feitos em consciência. E, para que um arquitecto alcance a monumentalidade, tem obrigatoriamente que se debruçar sobre os grandes edifícios do passado. Ele escreveu: “Nenhum arquitecto pode reconstruir a catedral de uma outra época, que contém os desejos, as aspirações, o amor e o ódio do povo cujo património se tornou. Portanto, as imagens que temos diante de nós de estruturas monumentais do passado não podem viver de novo com a mesma intensidade (…) mas não nos atrevemos a descartar as lições que estes edifícios ensinam (…)”
Este esboço de carvão (Fig.3), intencionalmente vago, mostra
Fig.3
espectáculos de luz fluindo