CARENCIA DE NUTRIENTES
CARÊNCIA DE NUTRIENTES
DESIDRATAÇÃO
A desidratação é um distúrbio decorrente da perda de água e eletrólitos freqüente nas crianças com diarréia e/ou vômitos. Um complexo sistema hidroregular e neuroendócrino tenta manter o equilíbrio (homeostase) entre a ingestão e a eliminação de água e sais. As decorrentes podem ocorrer nos compartimentos:
Extravascular (vascular e intersticial);
Intracelular;
A perda do líquido vascular prejudica diretamente duas funções vitais: a circulação e a diurese.
O déficit de líquido intracelular põe em perigo a própria estrutura das células. Diante de uma desidratação, o sistema hidrorregulador tenta limitar as perdas do líquido intersticial mantendo, dentro do possível, a integridade dos outros dois. Isto é possível, pois estes outros dois compartimentos possuem taxas elevadas de proteínas, com seu conhecido papel de retenção de água – pressão coloidosmótica. TIPOS DE DESIDRATAÇÃO AGUDA
Desidratação Isotônica;
Desidratação Hipotônica;
Desidratação Hipertônica;
Desidratação Isotônica
É a forma mais comum (70-90% dos casos), tendo como etiologia principal à diarréia e os vômitos. É caracterizada por perdas proporcionais de água e eletrólitos.
Quadro clínico
Na desidratação hipotônica perde-se água e eletrólitos em proporções quase iguais, não havendo grandes diferenças de osmolaridade entre os meios intra e extra celulares. Isto é, não há passagem significativa de líquidos de um compartimento para o outro. As manifestações clínicas variam de acordo com a intensidade das perdas hídricas.
São sinais de espoliação do líquido intersticial: perda de peso, depressão da fontanela, olhos encovados, mucosas secas, diminuição da elasticidade cutânea, do turgor e do tônus muscular.
Os sinais de espoliação do líquido vascular caracterizam-se por:
alterações do estado geral.
inquietude.
ansiedade.
prostração;
palidez;
colapso circulatório: extremidades frias e cianóticas, pulso rápido e fraco, diminuição da
área