Carcinicultura_e_Pesca_Trabalho
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Os problemas ambientais na pescaEspécies à beira da extinção, desequilíbrio ecológico, colapso dos estoques pesqueiros e impacto socioeconômico sobre populações que dependem dos mares para sobreviver são os principais impactos relacionados à pesca.
Os estoques pesqueiros mundiais estão entrando em colapso. Estima-se que a indústria pesqueira recolha dos mares a cada ano algo em torno de 30 milhões anuais de pescado para o consumo humano. Nesse ritmo, muitas espécies de alto valor comercial podem desaparecer. E tudo leva a crer que isso não deva demorar muito para acontecer. Os cientistas acreditam que, nos próximos 50 anos, a maioria das espécies hoje ameaçadas poderá estar extinta com consequências ambientais e econômicas bem difíceis de prever.
O impacto ambiental da redução drástica na população de espécies já podem ser sentidos em vários lugares. Um exemplo que vem dos EUA: o sumiço de tubarões fez aumentar em 12 vezes a população de arraias. Desequilíbrios desse tipo geralmente provocam o colapso de outras populações, em um processo de perda de biodiversidade em cadeia.
Mas há os efeitos socioeconômicos também. A indústria da pesca gera uma receita importante para muitos países mundo afora, como China, Peru, Chile, Japão e EUA. Estoques pesqueiros em crise, nesse caso, é economia em crise.
O Brasil tem um enorme potencial pesqueiro. Sua magnífica extensão de litoral, e as incríveis diversidades de espécies que habitam nossas duzentas milhas territoriais podem fazer com que nossa pesca comercial seja uma das mais importantes do mundo. Contudo, o baixo nível de tecnologia, a má qualidade dos barcos e os equipamentos ultrapassados; além, é claro, da falta de qualificação adequada de nossos pescadores fazem de nossa atividade pesqueira muito mais uma prática predatória do que propriamente uma forma sustentável de se garantir grandes fluxos de alimentos e de divisas para nosso país.
As maiores provas disso são a quase extinção das lagostas no