Carandiru
Casa de Detenção de São Paulo, conhecida popularmente como Carandiru no período de 1920 a 1940 ano em que atingiu sua capacidade máxima de 1200 detento era considerado como um presídio modelo, com padrão de escelência nas Americas, atraindo a visita de inúmeros políticos, estudantes de direito, autoridades jurídicas italianas e até mesmo personalidades como Claude Lévi-Strauss, que vinham a São Paulo para visitá-la. Inspirado no Centre pénitentiaire de Fresnes, na França, no modelo “espinha de peixe” com algumas alterações finais feitas por Ramos de Azevedo. A partir de 1940 quando atingiu sua lotação máxima é que passam a ocorrer sucessivos problemas, como crises e brigas. Em umas das tentativas de resolver o problema foi construido a Casa de Detenção que elevou a capacidade para 3250 detentos, porém sua construção não teve como base os padrões originais do Complexo. O Carandiru já chegou a abrigar mais de oito mil presos, chegando a ser considerado o maior presídio da América Latina.
Condições:
A Detenção é um presídio velho, malconservado, com pavilhões de 5 andares (contando com o térreo como primeiro), com celas de ambos os lados dos corredores. O portão de entrada dos pavilhões é guardado por um funcionário sem armas nem uniforme. Para diferenciálos dos presos, os carcereiros vestem calça escura ou jeans. É proibido entrar no presídio com armas, exceção feita ao temido pelotão de Choque da Pm, nos dias de revista geral. As celas são abertas pela manhã e trancadas no final da tarde. Durante o dia, os presos movimentam-se com liberdade pelo pátio e pelos corredores. Cerca de mil detentos possuem cartões de trânsito para circular entre os pavilhões. São faxineiros, carregadores, carteiros, estafetas, burocratas, gente que conta com a confiança da administração, além daqueles que os conseguempor meios ilícitos. Para os funcionarios, esse passa-passa torna a cadeia incontrolável.
Características
Apesas