Características nacionalistas do arcadismo brasileiro, poesia desse período como ferramenta de contestação política
O objetivo deste trabalho é apresentar características nacionalistas da corrente artística literária denominada arcadismo e terá como objeto de pesquisa sites específicos na área de literatura, bem como o livro texto da disciplina Literatura Brasileira I.
Como premissa é importante contextualizar historicamente, com poucas palavras, o Arcadismo no Brasil: iniciou-se em 1768, mais precisamente em Minas Gerais com a publicação do livro “Obras” de Cláudio Manuel da Costa, obra considerada o rompimento com a estética cultista barroca. Nessa época a economia brasileira estava voltada para o ouro, a mineração e a extração contínua de minérios e essa economia foi a causa da organização política, administrativa, bem como ativou a vida cultural.
Esse impulso político, administrativo e cultural, favoreceu uma ágil troca de informações e contribuiu para a formação do senso comum sobre literatura no país, notada através da essencial situação para formação dessa literatura: relação entre escritor, obra e público.
Como poetas árcades brasileiros destacam-se Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto, Manuel Inácio da Silva Alvarenga os quais foram vítimas de violência como: prisão, desterro ou morte em razão da repressão política em torno do episódio da Inconfidência.
O bucolismo era o gênero predominante no arcadismo, e Cláudio Manuel da Costa foi o primeiro e mais forte modelo de todos os poetas mineiros desse gênero sendo também, o contribuinte de Tomás Antônio Gonzaga, de quem era seu "amigo mais velho". O bucolismo do poeta Cláudio, focalizava a paisagem montanhosa de Minas Gerais.
Uma característica Árcade nacionalistas era que a poesia apegava aos valores da terra com imersão na natureza brasileira, que era uma espécie de studio para a poesia dos pastores, como exemplo, o soneto de Cláudio Manuel da Costa: