CARACTERIZA O S CIO EPIDEMIOL GICA DE IDOSOS PARTICIPANTES DE PROGRAMA DE EXTENS O UNIVERSIT RIA
Giuliana Hellen de Vasconcelos Gomes1
Bianca Sá Barreto Pires Malta Botelho²
Geísa Leite³ Márcia Camila Figueiredo4
Olívia Galvão Lucena Ferreira5
Laura de Sousa Gomes Veloso6
Introdução. O envelhecimento populacional tem ocasionado um grande impacto na sociedade moderna, provocando o interesse de pesquisadores em estudar o processo de envelhecimento do ser humano e de como se obter qualidade de vida na velhice. Os avanços na medicina, as mudanças ambientais e de hábitos permitiram o aumento da expectativa de vida. Tal fato ocorre por conta da sobrevida maior dos idosos e, também, devido à diminuição da mortalidade infantil e da fecundidade. De acordo com Carvalho Filho e Papaléo Netto (2000), a longevidade tem implicações importantes, podendo trazer problemas, com conseqüências sérias nas diferentes dimensões da vida humana, física, psíquica e social. Com isso, o crescimento do número de idosos acarreta uma situação ambígua, vivenciada por muitas pessoas: o desejo de viver cada vez mais e, ao mesmo tempo, o temor de viver em meio a incapacidades e dependência. De fato, o avanço da idade aumenta a chance de ocorrência de doenças e de prejuízos à funcionalidade. Mas, se os indivíduos envelhecerem com autonomia e independência, com boa saúde física, desempenhando papéis sociais, permanecendo ativos e desfrutando de senso de significado social, os anos vividos em idade avançada podem ser bem-sucedidos (DIOGO et al., 2004). O envelhecimento populacional, que parecia estar restrito apenas aos países desenvolvidos, começou a ser uma realidade observada nas regiões menos desenvolvidas e, assim tornou-se um fenômeno mundial. Os países ditos em desenvolvimento passaram a experimentar rápidas transformações demográficas no decorrer das últimas décadas do século XX. Vale ressaltar que poucos foram os países em que as transformações ocorreram da forma tão intensa como no