capítulo “O regime de metas monetárias” do livro “Regimes monetários” de André Modenesi.
Logo no inicio do texto se destaca que a adoção de uma regra monetária para guiar a política econômica é base do monetarismo tipo I, esse concepção está embasado em duas principais hipóteses: a existência da taxa natural de desemprego e formação de expectativas adaptativas o que implica na neutralidade da moeda.
Anunciada as principais hipóteses o autor passa a analisa-las detalhadamente. Primeiramente ele define a taxa natural de desemprego como algo que é determinado exclusivamente por fatores reais, tal taxa representa o nível de desemprego que é compatível com o comportamento racional-maximizador dos agentes econômicos. É interessante ressaltar que se consideram apenas dois tipos de desemprego: o voluntário e o friccional e consequentemente ignora o desemprego involuntário. Destaca-se que na ausência de intervenções monetárias a taxa de desemprego converge para a taxa natural.
Na sequencia o autor ressalta a importância da evolução da curva de Phillips na edificação do monetarismo tipo I. Originalmente a curva de Phillips representa uma relação entre a inflação salarial e a taxa de desemprego, a fim de provar a relação entre o preço da força de trabalho com sua oferta e demanda tal quais as demais mercadorias. Na sequencia há um aperfeiçoamento dessa curva que seria a curva de Phillips versão Samuelson-Solow a qual transforma a relação entre a taxa de variação salarial e o desemprego em uma relação entre a taxa de inflação e o desemprego, tal ação faz com que a curva de phillips se torne representativa no âmbito macroeconômico.
Em fins da década de 1960 começa a ruir o consenso que existia em torno da curva de Phillips, o que provocou uma revisão desse paradigma. Friedman e Phelps ressaltaram que a curva seria válida apenas em uma economia caracterizada pela estabilidade dos preços. Deste modo passou a se incluir uma nova variável: a