CAPTAÇÃO E SELEÇÃO DE TALENTOS PARA AS ORGANIZAÇÕES
Por Cylmara Lacerda Gontijo *
* Cylmara Lacerda Gontijo é mestre em Administração, Especialista em Recursos Humanos, Psicóloga e Professora da PUC Poços de Caldas - MG. Experiência profissional de 15 anos em Recursos Humanos.
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo procura discutir e analisar os processos de captação e seleção de talentos para as organizações, considerando o contexto atual de maior competição, complexidade e diversidade. Em uma economia cada vez mais globalizada, as técnicas tornam-se cada vez mais parecidas, os produtos cada vez mais similares e, então, o Fator Humano torna-se um item, cada vez mais, decisivo no sucesso de uma corporação. As diferenças entre uma pessoa e outra, que realmente importam para uma organização, não residem unicamente no que as pessoas sabem ou fizeram, e sim em seu potencial de aprendizagem e realização. Nesse sentido, o processo de seleção é essencial para o sucesso de uma empresa, pois é por meio dele que as organizações podem identificar talentos com potencial para fazer a diferença neste mercado tão competitivo. O grande desafio atual é a condução do processo de contratação que, na maioria das vezes, é falho. A falta de critérios e instrumentos adequados é um dos principais motivos deste fracasso, podendo gerar grandes perdas financeiras. Isso, sem falar sobre os custos que enganos como estes podem causar com relação à perda de tempo ou de clientes. Assim sendo, recrutar (identificar, captar, encontrar talentos) e selecionar (diferenciar os melhores dentre os identificados) são, definitivamente, atividades muito complexas e que deveriam estar incluídas entre as muitas atividades de cunho estratégico de toda e qualquer organização. Devem, portanto, ser tratadas com extremo profissionalismo, com a contratação de profissionais devidamente habilitados.
Entretanto, empresas verdadeiramente séria e que