Capoeira
A capoeira começou no século XVI, bem na época em que o Brasil era, ainda, colônia de Portugal e foi trazida pelos escravos africanos da região da Angola que imigraram ao Brasil para servir de mão-de-obra escrava na região nordeste.
Quando chegaram, os africanos tiveram que desenvolver formas de proteção contra a repressão e a violência importa pelos colonizadores brasileiros. Os senhores de engenho, naquela época, proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Assim que criaram essa regra, os escravos começaram a adaptar passos das danças africanas para tipos de luta. E assim surgiu à capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança.
A capoeira é dividida em 3 tipos: capoeira de Angola, regional e contemporânea.
Angola
A capoeira de angola é a mais próxima da capoeira dos escravos antes de se adapta-lo. Ela é caracterizada por ser mais lenta, mas ainda sim rápida, com movimentos furtivos executados próximo ao solo, como em cima, o movimento enfatiza as tradições da capoeira, que esta ligada aos rituais afro-brasileiros. A musica sempre deve estar acompanhada por uma bateria completa de oito instrumentos, chamada de Bateria da Angola
Regional
A capoeira regional é mais conhecida como uma manifestação baiana, criada por Manoel dos Reis Machado ou Mestre Bimba. Ele misturou a capoeira angola e o Batuque (luta-livre comum da Bahia do século XIX) para poder criar a capoeira regional.
Para poder modificar e se diferenciar da capoeira angola, ele acabou mudando alguns movimentos, a postura (que a partir dai ficou em pé), criou um código de ética rígido, exigia higiene e uniforme branco e procurava saber informações do praticante. Um exemplo de que não era fácil trabalhar com o Mestre Bimba, é o depoimento de seu filho, que diz, “Para treinar com meu pai era preciso provar que estava trabalhando ou mostrar o boletim do colégio”.
Algumas características bem especificas foram impostas nesse estilo de capoeira, como, por exemplo, os alunos deveriam passar