CAPOEIRA
FUNDAMENTOS DA CAPOEIRA
HISTÓRIA Com a necessidade de se defenderem dos senhores e capitães-do-mato, os escravos desenvolveram, escondida em forma de dança, a CAPOEIRA. Foi aperfeiçoada com o intuito de igualar forças com seus perseguidores, já que os mesmos utilizavam-se de meios sofisticados, como transporte a cavalo, armas, etc. Após a abolição da escravatura, esses escravos, agora livres, encontravam-se sem trabalho e moradia. Enxergaram na capoeira uma oportunidade de sobrevivência, exercendo funções de capangas, assassinos de aluguel, entre outras que vieram a fazer com que a República Brasileira decretasse a proibição da prática da capoeira: essa fase é conhecida como a marginalização da capoeira. Qualquer praticante era preso e punido, as rodas eram organizadas clandestinamente. Já no séc.XX, a capoeira passa a ter uma aceitação mais folclórica, como arte e cultura. Esses negros capoeiristas, desempregados e mal vistos pela sociedade, encontraram uma forma de ganhar dinheiro: impressionando com suas incríveis habilidades os turistas que por aqui desembarcavam. Aliando arte, cultura, musicalidade e essencialmente um DNA de arte marcial, a capoeira, hoje em dia, tornou-se vitrine do Brasil no exterior. Inúmeros praticantes ao redor do planeta com cada vez mais admiração por todos esses elementos que a capoeira consegue reunir, além da grande integração de pessoas de todas as idades, crenças e nacionalidades. Essa massificação sempre foi o objetivo dos principais mestres, que conseguiram escapar da opressão e institucionalizar a capoeira como luta desportiva. ESTILOS
*Angola – O estilo mais tradicional, com movimentos executados perto do chão, com bastante malícia e malandragem na execução. Esse estilo é o que mais se aproxima do jogo de capoeira praticado pelos escravos.
O maior expoente deste estilo foi o Mestre Pastinha.