CApitulo 12
Autoria de Camilla Sfînt (https://www.blogger.com/profile/15713996735087263376) Pensar que navegar pelo oceano atlântico foi o maior dos desafios científicos sociais e econômicos dos europeus pode nos parecer estranho, ou mesmo, absurdos. As concepções acerca do homem da ciência e da terra eram fundidas predominantemente, no teocentrismo cristão. Por exemplo, para a grande maioria dos homens até o final da idade media a terra era plana de tal maneira que o atlântico ou mar tenebroso como era chamado, para eles terminavam em enormes quedas d’água habitadas por monstros em sãs profundezas. Por outro lado, em Portugal e Espanha as circunstâncias definidas pela luta contra os mouros- guerra da reconsuista- permitiriam que as estruturas políticas e administrativas dos estados nacionais se estabelecessem antes na Europa ocidental. Os estados nacionais ibéricos apoiados em uma sociedade que se transformava rapidamente com o crescimento da burguesia coordenavam as chamadas grandes navegações. Cruzando os mares- o “pioneirismo português” Portugal deu início à expansão ultramarinas, lançando-se ao mar e conquistar novas terras foi um efeito extraordinário na época, fruto da conjugação de múltiplos fatores como: a localização geográfica (Portugal não encontrava qualquer obstáculo natural que dificultasse suas empreitadas náuticas) a centralização política, a necessidade de ampliar anhos a partir de novas rotas comerciais, os avanços tecnológicos. A estratégia portuguesa utilizava para chegar ao oriente foi a de circunavegação da áfrica, tomando a cidade de Ceuta. Era o primeiro território alem mar do qual os portugueses se apossavam, marcando o inicio, portanto de sua expansão ultramarina. Os portugueses também fundaram várias feitorias no litoral da áfrica, o navegador Bartolomeu dias atingiu o extremo sul africano, conseguindo cruzar o cabo das tormentas onde os oceanos atlânticos e indico se encontram, o grande