Capitalização de Juros Simples e Juros compostos
A matemática financeira está presente nas operações financeiras as quais presenciamos ou vivenciamos diversas vezes por dia, seja através de uma simples compra de um produto ou até mesmo por um pagamento via lotérica. Dentro da matemática financeira temos algumas formas de cálculos, dentre elas iremos falar sobre aplicação financeira no regime de capitalização simples e capitalização composta, visando refletir sobre as duas formas de capitalização dos juros de um empréstimo, aplicação ou financiamento. O regime de capitalização simples representa, portanto, uma equação aritmética, sendo que o capital cresce de forma linear, seguindo uma reta; logo, é indiferente se os juros são pagos periodicamente ou no final do período total. No regime de capitalização simples, os juros são calculados sempre sobre o valor inicial, não ocorrendo qualquer alteração da base de cálculo durante o período de cálculo dos juros. A base de cálculo é sempre o Valor Atual ou Valor Presente (PV), enquanto na modalidade de desconto bancário a base de cálculo é sempre o valor nominal do título ou Valor Futuro (FV). O regime de capitalização simples é muito utilizado em países com baixo índice de inflação e custo real do dinheiro baixo; no entanto, em países com alto índice de inflação ou custo financeiro real elevado, a exemplo do Brasil, a utilização de capitalização simples só é recomendada para aplicações de curto prazo. A capitalização simples, porém, representa o início do estudo da matemática financeira, pois todos os estudos de matemática financeira são oriundos de capitalização simples. (KUHNEN, 2008, p.17). Abaixo vamos vê o exemplo de acordo com o enunciado.
Um capital de R$ 28.000,00, aplicado durante 8 meses, rendeu juros de R$ 11.200,00. Determinar a taxa anual de juros simples.
No regime de capitalização composta, os juros produzidos num período serão acrescidos ao valor aplicado e no próximo