CAPITALISMO
1. INTRODUÇÃO
A sociedade capitalista em que vivemos tem por objetivo satisfazer as necessidades comuns de pessoas comuns. Ora, o que acontece é que os intelectuais, que tanto criticam o capitalismo, não conseguem enquadrar-se nesta realidade, nem a querem aceitar. Eles não ligam à economia. Estão, ou supõe estar acima dos meros valores econômicos. Não se querem reduzir à lógica da lei da oferta e da procura. Porque criticam a economia de mercado numa perspectiva não econômica, muitos economistas sentem enormes dificuldades em os compreender.
Desta maneira, o presente trabalho busca caracterizar o capitalismo, procurando evidenciar sua história, principais crises e sua influência na economia.
2. O CAPITALISMO
2.1 HISTÓRIA DO CAPITALISMO
A história do capitalismo confirma seu caráter contraditório básico apontado no Manifesto. A questão é saber se é possível supor que a humanidade encontre uma forma melhor de organizar sua vida social.
Os 150 anos de publicação do Manifesto do Partido Comunista são uma ocasião para discutir sua importância. A importância histórica, naturalmente, está fora de discussão: neste século e meio, foi uma das obras mais difundidas de toda a literatura mundial, senão a mais difundida. Contribuiu para moldar um dos movimentos políticos decisivos da segunda metade do século XIX e do século XX; expressou o grande projeto emancipador de nosso tempo; teve, ao lado de outras obras de Marx e Engels, uma influência fundamental nas ciências sociais e nos estudos de história.
Assim, o que é interessante discutir agora é em que medida esta importância deve se manter nas próximas décadas; em outras palavras, avaliar a atualidade do Manifesto. Com relação à visão expressa por Marx e Engels em 1848, quanto ao caráter geral e às potencialidades da economia capitalista, o mínimo que se pode dizer é que ela mostrou-se quase profética e pouco envelheceu nas últimas quinze décadas.
Não era uma visão simples ou unilateral. Em