Uma análise estatística ocupacional de um país de composição religiosa mista traz a luz, fenômeno que já tem provocado discussões na imprensa. O fato de os líderes comerciais e detentos do capital, assim como de mão de obra altamente qualificada, sobretudo do pessoal técnica e comercialmente especializado das modernas empresas, serem preponderantemente protestantes. A maior participação relativa dos protestantes na posse do capital, na direção e nos altos escalões do operiado das grandes e modernas empresas comerciais e industriais, pode em parte ser explicada por fatores históricos, que remontam a um passado longínquo, e no qual a filiação religiosa não é uma causa das condições econômicas, mas, de certo modo, aparece como resultados delas. A emancipação do tradicionalismo econômico aparece indubitavelmente como um fator de apoio á tendência de duvidar da santidade da tradição religiosa e de todas as autoridades tradicionais. A maior participação dos protestantes nas posições de proprietários e gerentes na vida econômico moderna seja atualmente encarada, em parte pelo menos, como simples resultado da maior riqueza material por eles herdada. O tipo de educação propiciado pela atmosfera religiosa da comunidade e da família determina a escolha da ocupação, e através dela, da carreira profissional. As minorias nacionais ou religiosas, que estão numa posição de subordinação para um grupo de governantes, tem maior probabilidade de ser levadas para as atividades econômicas através de sua voluntária exclusão das posições de influencia política. “ Ou coma bem, ou durma bem”. No presente caso, o protestante prefere comer bem e o católico dormir sem ser perturbado. Esse desejo de comer bem, pode ser considerado uma característica correta, embora incompleta, da motivação de muitos protestantes de nome, na Alemanha e na atualidade. No passado eram diferentes: os puritanos ingleses, holandeses e norte-americanos, caracterizaram-se exatamente pelo contrario da “ alegria