capitalismo
Publicado em março 6, 2013 por antropoengambientalmarinaelaura O seu surgimento ocorre num contexto histórico, que coincide com os derradeiros momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista.
A partir século XVIII colocarão problemas inéditos para os homens que experimentavam as mudanças que ocorriam no ocidente europeu. A dupla revolução que este século testemunha – a industrial e a francesa – constituía os dois lados de um mesmo processo, a instalação definitiva da sociedade capitalista.
Não constitui objetivo, mas apenas estabeleceu alguma relação com formação da sociologia. A revolução industrial representou o triunfo da indústria
capitalista que foi pouco a pouco concentrando as máquinas, as terras e as ferramentas sob o seu controle,convertendo grandes massas humanas em simples trabalhadores despossuídos.
A sociedade capitalista representava a desintegração, o solapamento de costumes e instituições até então existentes e a introdução de novas formas de organizar a vida social. A utilização da máquina na produção não apenas destruiu o artesão
Entre 1780 e 1860, a Inglaterra havia mudado de forma marcante a sua fisionomia. País com pequenas cidades, com uma população rural dispersa, passou a comportar enormes cidades, nas quais se concentravam suas nascentes indústrias, que espalharam produtos para o mundo inteiro. A formação de uma sociedade que se industrializava e urbanizava em ritmo crescente implicava a reordenação da sociedade rural, a destruição da servidão, o desmantelamento da família.
Estas cidades passavam por um crescimento demográfico, sem possuir, no entanto, uma estrutura de moradias, de serviços sanitários, de saúde, capaz de
acolher a população que se deslocava do campo. As conseqüências da rápida industrialização e urbanização levadas a cabo pelo sistema capitalista foram tão visíveis quanto trágicas: aumento assustador