Capitalismo
Quando se fala em capitalismo pensa-se em dinheiro, capital, bens; pensa-se em consumo, em comprar produtos das propagandas que aparecem nos meios de comunicação.
Capitalismo também lembra giro de dinheiro, desde um rico investidor que aplica na bolsa de valores à uma dona de casa que faz seu rancho do mês na promoção num supermercado.
Antes do capitalismo existir, havia a economia de mercado, onde as sociedades organizavam sua vida econômica sob a forma de produção de bens que eram vendidos em feiras, muitos dos produtos eram produzidos para o consumo dos próprios produtores ou de outros membros do círculo doméstico.
A vida das pessoas dependia quase que exclusivamente do mercado, tudo que era produzido estava ligado à economia doméstica, o dinheiro adquirido não era para gerar riqueza, mas para satisfazer as necessidades da família.
A produção para o mercado era feita de forma artesanal, na maioria das vezes por membros da própria família. Se vários produtores produziam o mesmo produto, estes se organizavam em corporações de ofício, para evitar a concorrência mútua.
Esta economia de mercado que caracterizava a Idade Média, sobrevive ainda em regiões onde o capitalismo não se fez presente ainda; essa economia geralmente está sujeita à alterações por causa de conflitos ou ações da natureza.
O capitalismo é uma economia de mercado também, surge no século XVI com as grandes navegações. As navegações estabeleceram a interligação marítima entre os continentes e elevaram o comércio a longa distância a um novo patamar. Além dos mercados locais e regionais, surge um mercado mundial para produtos de alto valor como o ouro, a prata, perfumes, pérolas, etc. O mercado que até então se limitava a circulação de mercadorias, entra na produção, tornando-se manufatureiro. Na Europa surgem empresários capitalistas que empregam grande número de artesãos que produzem em massa para mercados que crescem por causa do rompimento das barreiras que separavam os