Capitalismo

O surgimento do Capitalismo
O surgimento do capitalismo atual, no qual predomina a contradição fundamental entre burgueses e proletários é marcado pelas grandes navegações, a descoberta da América, o Renascimento, a concentração do poder em Estados Nacionais e o desenvolvimento das ciências modernas. Karl Marx viveu no século XIX, período da consolidação do capitalismo, e centrou sua teoria no estudo de maior produtividade dos trabalhadores com vistas ao lucro dos empresários. Para ele, o motor da sociedade é o trabalho, e em torno dele a sociedade se organiza. As relações sociais estabelecidas no dia-a-dia se dão em função do trabalho, de onde emergem os conflitos, uma vez que, nessa relação o dono dos meios de produção (a burguesia /capitalista) explora o trabalhador (o proletário). E é nesse contexto de polarização entre proprietários e não proprietários de meios de produção, que as lutas e conflitos dos trabalhadores crescem. No capitalismo a mão-de-obra é a mercadoria peculiar, é a única capaz de produzir valor. Uma parte desse valor, apropriada sob forma de trabalho excedente, é trabalho não pago e passa a integrar o próprio capital, impedindo que o trabalhador perceba como se efetiva esse processo de alienação, pois as relações sociais aparecem como se estivessem encantadas aos olhos dos indivíduos sob a forma de valor, como se este fosse uma propriedade natural das coisas, e o trabalho produtivo acaba sendo uma obrigação para o proletário. Logo, na concepção marxista a sociedade é um grande depósito de mercadorias, sendo que o trabalhador vende sua mão-de-obra para sobreviver, o que a torna uma mercadoria, esta venda na sociedade capitalista significa que a pessoa é “livre”.