Capitalismo
O Extrativismo no Período Colonial.
O interesse econômico pela Amazônia despertou-se no século XVIII mediante a procura das chamadas "Drogas do Sertão", plantas medicinais, óleos, resinas, cacau, peles, peixes e carnes secas. Embora, naquele período, tivessem sido estabelecidas, às margens dos grandes rios, fazendas para pecuária e agricultura, - cacau, café, algodão, - estas significavam muito pouco, quando comparadas com as atividades extrativas. A participação dos índios e caboclos muito contribuiu para o crescimento do extrativismo, mas os índios, na maioria dos casos, eram perseguidos e obrigados a trabalhar para os colonizadores. Não é significativa a participação do negro no extrativismo na Amazônia. A ocupação da Amazônia foi motivada pelo extrativismo, especialmente durante a segunda metade do século XIX, quando ao redor de 400.000 famílias vindas do Nordeste, lá se instalaram, à procura da borracha, cuja demanda crescente, nos Estados Unidos e na Europa, exigia um rápido aumento de produção.
Os próprios portugueses concordariam mais tarde que o cruzamento do branco coma as indias do lugar. Manaus ainda começava a engatinhar como cidade. Mesmo assim, conseguia rivalizar com a antiga e primeira capital do Amazonas. A sua excelente localização entre dois rios (o rio negro e o rio solimões), permitiam, no entanto, maiores visualiozações.
O sistema capitalista é muito simples de se analisar. Manda na empresa quem é o verdadeiro dono nos meios de produção. Quem não usufrui propriedade alguma, deve-se contentar apenas em tratar de alugar por algumas horas, todo dia, a sua capacidade de produzir. E o os esforços é normalmente compensado por um salário que lhe é dado em troca.
O Manauara seguia sua vida, alheio a todo e a qualquer tipo de revolução, seja ela comercial, industrial ou, mesmo agrícola. Ate o extrativismo era um tanto incipiente e rudimentar, embora já começasse a aparecer em determinada cidade