Capitalismo x produção
JUIZ DE FORA
SETEMBRO DE 2014
O ESTÁGIO ATUAL DO CAPITALISMO E O ESTADO DE DÚVIDA CIVILIZACIONAL.
O presente artigo trata do desenvolvimento histórico do capitalismo, no circuito onde o somatório de dinheiro jogado, circula e termina diante sendo maior do que o somatório inicial, num movimento de giro que Marx coloca na fórmula de giro do capital D-M-D’, que é a formula “comprar para vender”, surge nesta fórmula o excedente, ou o deltaD, onde o circuito acaba gerando o capital excedente ou mais-valia, onde a produção massiva do capitalismo precisa passar por esse circuito de produção de mais-valia, introduzindo nesse circuito a circulação de capital constate ( matéria-prima), e o capital variável (força de trabalho), parte que produz continuamente a mais-valia (Marx 1984).
Esse processo acaba por se contradizer, pois o dono do capital que circular “pressionado” pela concorrência, quer gradativamente aumentar sua taxa de mais-valia com uma menor dependência do capital variável (trabalhadores), investindo, portanto cada vez mais em maior produtividade de trabalho por parte dos trabalhadores, incorporando então cada vez mais capital constante. Ai atual a contradição, devido a fundamental relação entre capital constante e variável, onde o aumento dos gastos do capitalista com o capital constante e o não gasto ou investimento no capital variável vai gerar de maneira gradativa elevação da composição orgânica em relação ao capital global, que resulta em uma queda gradual da taxa de lucro. Numa segunda fase da contradição ocorre quando o dono do capital se apropria da natureza e do espaço ocupados no seu processo de produção de mais-valia, onde eles transformam tanto natureza como o espaço em suas mercadorias, aumentando, portanto os custos em capital.
Segundo Serfati (2003) a exploração de