CAPITALISMO PARASITÁRIO - vida e bela
Sociedade e Contemporaneidade
Alessandro Aranha
CAPITALISMO PARASITÁRIO
Vs
A VIDA É BELA
Canoas
2014
Alessandro Aranha e-mail: aranha.com@gmail.com
No capitulo 1 da obra “Capitalismo Parasitário: e outros temas contemporâneos” o autor Zygmunt Bauman nos mostra como o capitalismo é responsável pela geração de diversos problemas e não por achar soluções(P 07). Mostrando o capitalismo como um parasita, que cedo ou tarde sempre destruirá seu hospedeiro e a si, pois para prosperar necessita procurar sempre novas fontes de sustento e se espalhar de maneira rápida e voraz como um vírus. Essa analogia conseguisse ver também no filme de Roberto Benigni onde o nazismo se alastra rapidamente como uma praga por todo Europa e da mesma maneira que o capitalismo e um sistema não auto-suficiente dependendo sempre de pessoas para sustentá-lo.
O Sociólogo nos mostra a máxima embutida em nossa sociedade atual pelo capitalismo, que consumir é preciso, satisfaça agora sua necessidade e pague depois, mostrando que vivemos em uma sociedade de consumidores, criando uma cultura de consumo frenético que é abastecida pelos empréstimos e cartões de créditos, que cria sempre uma nova geração de devedores, como afirma bauman “... momento de reflexão: dizia que todo "depois", cedo ou tarde, se transformará em "agora" os empréstimos terão que ser pagos;... Não pensar no "depois" significa, como sempre, acumular problemas. ”(P 13). Da mesma maneira que a publicidade atual e a informação conduz a sociedade, o personagem Guido de “A VIDA É BELA” usa a imaginação e a criatividade como armas para fazer seu filho acreditar que tudo não passa de uma grande brincadeira e a cada tarefa realizada, mais pontos eles ganharão para conseguir o tão desejado prêmio: um tanque de verdade! Bauman mostra a solução encontrada pelo secretário do tesouro dos EUA durante a crise que literalmente afundou a economia americana: capitalizar