CAPIT ES DE AREIA TRABALHO OFICIAL
Vinícius Ferreira da Silva - Nº38 – 1ªD
1. Na obra Capitães da Areia, Jorge Amado revela a cultura e os problemas do povo brasileiro, mesclando crença religiosa, ideologia, ceticismo e ativismo político. Sua literatura age contra toda e qualquer opressão e preconceitos que possam estar evidentes dentro do nosso povo, tirando do esquecimento traços significativos da nossa colonização, como, por exemplo, o candomblé e o falar popular. Outra questão relevante apontada pelo autor na obra é em relação ao lado humano dos Capitães da Areia. Sempre havia brigas, revoltas, roubos, estupros etc. Mas, apesar de tudo, eles eram crianças, e tinham seus momentos de brincadeira e ingenuidade.
2. A obra, escrita na década de 1930, tem relação com o colapso econômico do Brasil após a queda da Bolsa de Nova York. Foi quando o Brasil viveu a Revolução de 30, reflexo da revolta de jovens militares, da população de classe média, do proletariado urbano e das oligarquias nordestinas e sulistas. Jorge Amado foi um dos mais importantes militantes dessa época e um dos autores responsáveis pela criação de um estilo novo na literatura, moderno e liberto da linguagem tradicional. Nele, incorporou-se a linguagem regional e as gírias locais. Lirismo engajado: depoimentos líricos e sentimentais espraiados em torno de rixas e amores marinheiros, é nessa fase, que o livro “Capitães da areia” se encaixa.
3. a) O prólogo possui um cunho jornalístico porque Jorge Amado pretende mostrar ao leitor como os garotos abandonados são vistos pelas pessoas em Salvador, onde muitos os defendem, enquanto outros os criticam.
b) A primeira parte em si, "Sob a lua, num velho trapiche abandonado" conta algumas histórias quase independentes sobre alguns dos principais Capitães da Areia. O chefe desse grupo era o chamado Pedro Bala, ingressara na vida de rua com cinco anos e com um pouco mais de idade se mostrava mais corajoso e capacitado líder para as